‘Blue mind’: por que viver perto da água aumenta a chance de sermos felizes?

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

No final de 2018, Marcos Rodriguez Sierra decidiu que a vida na cidade não era mais a sua praia. Ele queria uma mudança de cenário para estar mais conectado com natureza, em particular, com as ondas. Aos 29 anos, depois de um ano viajando quase todos os finais de semana para a costa atlântica, ele abandonou uma vida tipicamente urbana em Buenos Aires — com família, amigos e um emprego estabelecido — para se mudar para Mar del Plata e poder ingressar no mar todos os dias.

A ligação entre o homem e a água remonta a tempos históricos, como fonte de vida, espaço de renovação e tranquilidade. Dos antigos banhos termais romanos aos rituais de purificação no Ganges, às férias na praia e até ao duche ao final do dia, a água tem uma longa lista de antecedentes sendo interpretada como um elemento chave para o restabelecimento físico e emocional.

Longe de ser uma sensação abstrata, tanto da ciência como da psicologia, esta relação foi estudada com diferentes abordagens e a conclusão foi sempre a mesma: o contato com a água tem um impacto positivo no homem, a nível físico e emocional. Neste campo de análise, a maior referência é Wallace J. Nichols, biólogo marinho que dedicou a sua vida ao estudo deste fenómeno e nomeou-o “Mente Azul” .

Com informações: O Globo