A disfunção erétil é mais comum do que muitos imaginam. Mais da metade dos homens com mais de 40 anos terão algum tipo de problema erétil, e a prevalência aumenta com a idade (embora homens na casa dos 20 e 30 também possam ser afetados). Essa condição pode ter um impacto devastador no bem-estar de um homem. No entanto, um número surpreendente de homens não busca ajuda. Uma pesquisa da indústria sugere que apenas 51% dos homens com disfunção erétil discutiram o problema com seu médico, e ainda menos conversaram sobre isso com seus próprios parceiros.
Mas existem tratamentos eficazes, acrescentou ele, além dos medicamentos bem conhecidos, como o Viagra. Esses tratamentos podem incluir bombas de vácuo, injeções, implantes, mudanças no estilo de vida, terapia de reposição de testosterona e terapia sexual. Com uma combinação desses tratamentos, disseram os especialistas, quase sempre é possível melhorar as ereções, mesmo nos casos mais graves.
No entanto, antes de recorrer a qualquer pílula ou bomba (ou aos “suplementos naturais” masculinos vendidos em postos de gasolina), os homens devem fazer um exame de saúde para entender as causas da disfunção, que podem apontar para um problema de saúde mais sério.
Quando os homens estão excitados, o cérebro libera substâncias químicas que fazem os músculos relaxarem e o sangue fluir para o pênis, causando a ereção. Muitos fatores podem fazer com que esse processo falhe. Artérias entupidas e pressão alta podem reduzir a circulação sanguínea; doenças como esclerose múltipla e Parkinson podem interromper os caminhos neurológicos; e traumas pélvicos provenientes de cirurgias, radioterapia ou lesões podem danificar os tecidos penianos.
Com informações: O Globo