Morre Alfa Anderson, voz do grupo Chic nos sucessos ‘Le freak’ e ‘Good times’

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Uma das vozes principais do grupo Chic entre os anos de 1978 e 1983, Alfa Anderson morreu na última terça-feira, aos 78 anos. A notícia foi confirmada pelo seu colega de banda, o guitarrista Nile Rodgers, em uma publicação no Instagram em que dizia “obrigado por tudo”. A causa da morte não foi divulgada.

Anderson canta com o Chic, banda sensação de disco music, em alguns dos seus maiores sucessos, como “I want your love”, “Le freak” e “Good times”. Ela fez vocais de apoio no LP de estreia do grupo, de 1977, e assumiu o posto depois que a cantora oficial, Norma Jean Wright, saiu para uma carreira solo.

Em nova formação, liderada por Nile Rodgers, o Chic é uma das atrações da edição 2025 do C6 Fest, que acontece em maio em São Paulo (além de fazer shows em outras cidades, como o Rio de Janeiro).

Alfa Anderson nasceu em Augusta, no estado americano da Georgia, em 7 de setembro de 1946. Com inclinação musical desde tenra idade, ela compôs sua primeira música aos três anos. Embora tenha demonstrado tel;ento precoce para a música, ela seguiu um caminho educacional tradicional. Frequentou o Paine College, seguido pelo Teachers College e a Universidade de Columbia, onde obteve mestrado em inglês. Ela cantou nos corais universitários de Paine e Columbia.

Enquanto trabalhava como professora no Hunter College, em Nova York, Alfa Anderson cantava nos finais de semana e acabou gravando backing vocals para discos de Nat Adderley, Roy Buchanan, Dionne Warwick, o grupo Odyssey e muitos outros. Sua voz aparece na trilha sonora do filme “O mágico inesquecível” (1978), remake de “O mágico de Oz” produzido por Quincy Jones e estrelado por Michael Jackson e Diana Ross.

Em meados dos anos 1980, depois que o Chic fez uma pausa em suas atividades, Anderson voltou a lecionar, vindo a tornar-se diretora da Academia El Puente para a Paz e Justiça do Brooklyn. Ela continuou lançando músicas de forma intermitente, incluindo seu álbum solo de 2017, “Music from my heart”.

Com informações: O Globo