O anúncio por parte do governo do Acre da desvinculação de cerca de R$ 791 mil das receitas do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Acre (Idaf), referentes ao exercício de 2024, que serão destinados ao Deracre, não foi bem recebido por servidores da autarquia.
Conforme servidores que procuraram o ac24horas, e que pedem para não serem identificados com medo de represálias, a desvinculação da receita compromete ações importantes para o Estado, como uma emergência sanitária em caso de febre aftosa, já que o Estado hoje tem a condição de zona livre de aftosa sem vacinação.
“A preocupação é que caso aconteça uma emergência de febre aftosa, uma peste suína clássica ou uma influenza viária, o órgão não terá recurso para conter essas doenças, principalmente, as doenças que não tem vacinação. É uma situação complicadíssima caso aconteça uma emergência sanitária, isso vai custar muito caro para o estado. Isso cabe uma denúncia ao Ministério da Agricultura, pois, põe em seriamente em risco o status de área livre de febre aftosa sem vacinação. Em outros estados, o governo não pode mexer nos recursos da agropecuária. Aqui, o que já era pouco vai piorar”, diz um servidor.
Leia a nota:
Nota de Esclarecimento à Imprensa
Desde o início da atual gestão, houve um significativo aumento na arrecadação do Idaf, que passou de R$ 100 mil mensais para R$ 1,5 milhão, dinheiro dos produtores do Acre. Atualmente, o caixa do instituto supera os R$ 11 milhões, o que assegura a continuidade e a execução plena de suas atividades, sem qualquer risco ao funcionamento e a execução das ações do órgão.
Com informações: AC 24 horas