Uma planta de caule macio, com aproximadamente 50 centímetros de altura, flores brancas ou violetas, produz uma vagem que contém duas ou três sementes. O grão-de-bico é uma leguminosa cujo consumo remonta ao antigo Egito e ao Império Romano. Até mesmo o imperador Carlos Magno – também conhecido como Carlos I, o Grande – incentivou os agricultores a cultivarem o grão devido às suas propriedades medicinais.
Acredita-se que a planta tenha origem nas regiões próximas ao que hoje é a Turquia, mas seu consumo se espalhou de tal forma que agora é produzido em mais de 50 países.
Atualmente, a maior parte do cultivo ocorre na Índia e no México, segundo o Fideicomisso de Risco Compartilhado (FIRCO) do governo mexicano. Este último se destaca entre os maiores produtores globais, embora produza apenas a variedade bege, ao contrário da Índia e da Turquia, onde há variedades vermelhas, negras e marrons.
A importância do consumo de grão-de-bico é tamanha que a Fundação Espanhola de Nutrição destaca seu alto teor de proteína vegetal, além de minerais como cálcio, ferro, magnésio, potássio e fósforo. Em relação às vitaminas, sobressaem-se a E, tiamina, niacina e folatos. Uma porção de grão-de-bico cobre 31% da ingestão diária recomendada de folatos, indica a instituição. Também é rico em fibras – solúveis e insolúveis – que favorecem o trânsito intestinal e combatem a constipação.
Ingrediente essencial na culinária mediterrânea, árabe e indiana, o grão-de-bico é consumido principalmente em forma de homus, falafel, dhal e curries. Além do sabor, oferece benefícios como equilíbrio da glicemia, melhor digestão, absorção de nutrientes e aumento da energia.
Com informações: O Globo