Prefeita de Tarauacá atribui atraso na transição à morte de vereador: “não tínhamos nem cabeça”

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A prefeita de Tarauacá, Maria Lucinéia, derrotada no último pleito, esclareceu, na noite desta quarta-feira, 13, os assuntos relativos à transição de gestão. Segundo Lucinéia, o atraso se deu por conta da morte do vereador Chico Batista, ocorrida no último dia 5.

De acordo com a prefeita, no dia 23 de outubro e dia 24 de outubro, houve reuniões com da equipe de Lucinéia com a equipe do doutor Rodrigo Damascendo, prefeito eleito do município e, na ocasião, foi discutida a transição.

“No dia 29, eles [equipe de Damasceno] enviaram os nomes dos setores que iam ficar cada vez na equipe. E a gente estava já fazendo esse trabalho. A gente já estava com [a transição] praticamente pronta quando aconteceu a morte do vereador Chico Batista. Não tínhamos nem cabeça de pensar em algo diferente do que o luto”, esclareceu.

Completados os sete dias do falecimento de Batista, Lucineia informou ter assinado o decreto para a transição. “Eu espero de verdade que [ o prefeito eleito] dê continuidade a um serviço com tanta responsabilidade que nós executamos. E eu não vou só mostrar para a transição, mas também para a população”, acrescentou.

A gestora afirmou ainda que fará uma exposição de tudo o que está sendo deixado para que a população também fiscalize. “Antes das pessoas comentarem qualquer coisa, [devem] conhecer a verdade. Conhecer a verdade que a verdade nos liberta. Que Deus abençoe a todos”, finalizou.

O Tribunal de Justiça do Acre chegou a concedeu uma decisão liminar favorável a Rodrigo Damasceno Catão, prefeito eleito de Tarauacá, determinando que a atual prefeita nomeasse imediatamente uma equipe de transição. A decisão, assinada pela juíza Stephanie Winck Ribeiro de Moura, exigia que o decreto de designação fosse assinado em até 48 horas, sob pena de sanções coercitivas.

Com informações: Jornal A Gazeta do Acre