Síndrome do Lobisomem: tudo o que se sabe até agora sobre a condição que afeta 11 bebês

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A alopecia androgênica, popularmente conhecida como calvície, é a perda de cabelo que cobre a cabeça. Não se trata de uma doença, mas de uma característica de origem genética que, aos 50 anos, se manifesta em algum grau em metade dos homens e em 1 em cada 10 mulheres. Os tratamentos, como loções com minoxidil, são vendidos sem receita em farmácias e, às vezes, podem decepcionar —nem sempre é possível interromper a queda de cabelo—, mas não são habitualmente considerados medicamentos que possam causar efeitos colaterais relevantes. Até agora.

— A detecção desse problema surgiu a partir da notificação do caso de um lactente em que houve crescimento progressivo de pelos nas costas, pernas e coxas durante dois meses — explica Gabriela Elizondo, chefe da seção de Controle de Farmacovigilância de Navarra, que apresentou o caso nas XIII Jornadas de Farmacovigilância realizadas recentemente em Oviedo, no país europeu.

O passo seguinte foi revisar todos os casos de hipertricose em lactentes registrados no Sistema Espanhol de Farmacovigilância (FEDRA), uma base de dados que reúne suspeitas de reações adversas a medicamentos. Identificaram-se seis episódios adicionais em bebês de até nove meses cujos pais utilizavam minoxidil.

Com informações: O Globo