EUA têm regras para alimentos saudáveis atualizadas pela primeira vez em 30 anos (veja o que ficou de fora)

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Os Estados Unidos redefiniram nesta quinta-feira (20) o que se qualifica como alimento “saudável” pela primeira vez em 30 anos, eliminando itens como pão branco da lista e dando boas-vindas a opções ricas em nutrientes, como ovos e salmão.

A medida ocorre em meio a uma crescente crise interna no país de doenças crônicas evitáveis ​​relacionadas à alimentação. Nesse cenário, a Food and Drug Administration (FDA) também anunciou que está desenvolvendo um novo símbolo para ajudar os fabricantes a sinalizar rapidamente aos consumidores que um alimento atende aos critérios “saudáveis”.

— Doenças relacionadas à alimentação, incluindo doenças cardíacas, câncer e diabetes, são a principal causa de incapacidade e doença nos Estados Unidos e contribuem para que o país tenha a menor expectativa de vida entre os grandes países de alta renda — disse Jim Jones, comissário adjunto para alimentos humanos da FDA, aos repórteres.

Estatísticas alarmantes destacam a urgência do problema: 77% dos americanos excedem as recomendações de ingestão de gordura saturada, 63% ultrapassam os limites de açúcares adicionados e impressionantes 90% consomem muito sódio. Quase 80% não consomem laticínios, frutas e vegetais.

De acordo com as novas regras, os alimentos rotulados como “saudáveis” devem conter uma quantidade significativa de um ou mais grupos de alimentos recomendados pelas diretrizes alimentares da FDA, como vegetais, proteínas, laticínios ou grãos. Eles também devem permanecer dentro de limites específicos de gordura saturada, sódio e açúcares adicionados.

— Nem todas as gorduras são criadas iguais. O foco [da regra original introduzida na década de 1990] era reduzir todas as gorduras. Hoje, a ênfase é reduzir as gorduras saturadas, ao mesmo tempo em que se reconhecem os benefícios das gorduras saudáveis — enfatizou Claudine Kavanaugh, diretora do escritório de nutrição e rotulagem de alimentos da FDA.

Com informações: O Globo