Bastidores da política: Socorro Neri enquadra Fábio Rueda em reunião com Bocalom

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O Boa Conversa desta sexta-feira, 6, voltou a repercutir os assuntos mais importantes da semana política no Acre. Apresentado pelos jornalistas Marcos Venicios, com a participação dos cronistas políticos Astério Moreira e Luís Carlos Moreira Jorge, o programa é reconhecido pelas informações de bastidores.

Uma que chamou a atenção foi contada por Astério Moreira no momento da fala sobre o amistoso encontro entre a deputada federal Socorro Neri (PP) e o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PL). Desafetos políticos, os dois apareceram abraçados durante encontro no gabinete da parlamentar em Brasília.

O que foi revelado no programa é que o secretário de Representação do Governo do Acre na capital federal, Fábio Rueda, teria sido repreendido por Socorro Neri ao tentar ser o “pai” do encontro entre os dois. “Uma fonte presente ao encontro me revelou que Socorro “cortou” Rueda, que tentou “colher os louros” da agenda amigável. Ela teria dito que a agenda não teria nenhuma interferência de Rueda e sim apenas atendeu um pedido de encontro do prefeito da capital acreana e que Fábio Rueda estaria de “carona” na agenda”, comentou Astério.

Outro assunto do programa foram os vetos recentes de Bocalom a Projetos de Lei aprovados pela Câmara de Vereadores.

O primeiro deles foi o que proibia a nomeação de condenados por crimes sexuais, como assédio, em cargos comissionados. Para Luís Carlos, o veto foi correto. “Moralmente, não é recomendado que contrate alguém condenado por assédio, mas do ponto de vista jurídico, foi correto, já que não existe o crime de prisão perpétua no Brasil. Se a pessoa já cumpriu a pena e ela, após isso, não poder tem um emprego, é impor uma prisão perpétua”, destacou.

O outro Projeto de Lei foi o veto à proibição da presença de crianças na Parada LGBT+, de autoria do vereador João Marcos Luz (PL), líder do prefeito na Câmara. Luís Carlos acredita que Bocalom teve medo de um processo. “O jurídico da Câmara já havia dito que era inconstitucional, o que foi corroborado pela Procuradoria do Município, os vereadores não têm poder de regular o que faz ou deixa de fazer uma família. Na verdade, o Bocalom teve medo de um processo por homofobia, caso sancionasse”, explicou.

Com informações: AC 24 horas