Câncer entre indígenas do Juruá alerta comunidade médica e ganha ação no Novembro Azul

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Acadêmicos de medicina de todos os períodos participarão do evento, oferecendo orientações sobre saúde indígena. “O bem-estar dos povos originários é uma prioridade para a LASI, e essas ações permitem criar conexões mais fortes com as comunidades, promovendo cuidado e conhecimento,” explica o professor Gerson Coelho, responsável pela organização da ação.

O estudo Disparidades na epidemiologia e no tratamento de câncer nas populações indígenas brasileiras, analisou 50 pacientes indígenas diagnosticados com câncer entre 2005 e 2015. A incidência geral de câncer foi de 15,73 casos por 100 mil habitantes, com o câncer de próstata representando 16% dos casos. Outro dado relevante do levantamento é de que a maioria dos diagnósticos se deram com a doença já em estado avançado, resultando em menor sobrevida. Isso reforça a importância de ações de conscientização voltadas para o diagnóstico precoce.
Além do evento no sábado, as atividades da LASI têm abrangido outras localidades no Acre, como a comunidade Olivence, onde acadêmicos ministraram palestras sobre doenças negligenciadas – dengue, malária e Chagas – e orientaram jovens do ensino médio sobre a prevenção ao HPV. No início do mês, uma parceria com a Unidade Básica de Saúde (UBS) da comunidade garantiu atendimento a 152 jovens, incluindo a aplicação de vacinas contra o HPV.

Para Simone Rigo, diretora da ITPAC Cruzeiro do Sul|Afya, essas iniciativas reforçam o compromisso social da instituição e o impacto positivo na formação dos futuros profissionais de saúde. “Nossos acadêmicos vivenciam a prática de forma significativa, levando conhecimento e cuidado para comunidades que precisam de atenção. Esse é um modelo de ensino que transforma tanto o acadêmico quanto a sociedade,” destaca.

As atividades realizadas pela LASI, com apoio do módulo de Práticas Interdisciplinares de Extensão, Pesquisa e Ensino (PIEPE), têm se consolidado como exemplos de ações que vão além do ensino em sala de aula, unindo promoção de saúde e valorização das comunidades locais. “A experiência de trabalhar diretamente com as comunidades nos ensina o real significado da medicina, que é cuidar de vidas e construir vínculos,” conclui o professor Gerson Coelho.

Sobre a Afya
A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 32 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.593 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 20 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.