Entender as relações humanas pode ser um desafio e, maior ainda, lidar com elas. Um dos termos que mais se popularizou nos últimos anos é o “gaslighting“. Ele define a tática manipuladora projetada para fazer com que uma pessoa duvide de suas próprias memórias e compreensão dos fatos. Para isso, quem o emprega contra uma outra pessoa tem, ao menos, cinco formas de agir, segundo a psicóloga e especialista em capacitação de liderança Lalitaa Suglani, de Birmingham.
Segundo pesquisas, quem o emprega o gaslighting tenta convencer a vítima de que certos eventos não aconteceram ou que ela não é responsável por eles, distorcendo a realidade e colocando a culpa na outra pessoa. O uso de frases como “não foi tão ruim quanto você diz” ou “você está louca” é uma estratégia para gerar dúvidas sobre fatos e levar insegurança à vítima. O conceito se aplica estritamente a situações que se tornam crônicas e metódicas, e têm fundamento na má-fé.
Em casos extremos, as vítimas podem desenvolver a síndrome do abuso narcisista, aceitando a narrativa distorcida do manipulador como a única verdade, acima de seu próprio julgamento. Isso ocorre porque há alteração na percepção da realidade da vítima, fazendo-a sentir-se confusa sobre fatos ocorridos e insegura sobre o que julga lembrar e sobre como confrontar num momento de discordância.
De acordo com a Associação Americana de Psicologia (APA), destaca o Daily Mail, gaslighting é “manipular outra pessoa para que ela duvide de suas percepções, experiências ou compreensão de eventos”.
A psicóloga fala, resumidamente, sobre cinco formas de ação:
Com informações: O Globo