Médico 24 Horas: desembargador aponta avanços na saúde do Poder Judiciário

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O desembargador Luiz Camolez, do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJ-AC), foi entrevistado nesta segunda-feira, 6, no programa Médico 24 Horas, apresentado pelo especialista em urgência e emergência, Dr. Fabrício Lemos. Durante a conversa, Camolez abordou iniciativas relacionadas à saúde pública no âmbito do Poder Judiciário acreano.

O magistrado relembrou os desafios enfrentados durante a pandemia, período em que tomou a iniciativa de entrar em contato com servidores infectados pela COVID-19. “No início, a comissão de saúde não tinha tanto reflexo, quase não aparecia. Mas, durante a pandemia, começamos um trabalho diferenciado. Ninguém sabia nada sobre a doença, e o primeiro caso foi de uma funcionária de uma vara de família. Decidi, então, ligar pessoalmente para todos os servidores infectados e aqueles que tiveram contato com eles, conversando duas a três vezes por dia para evitar que entrassem em depressão”, relatou.

Camolez também compartilhou um momento marcante em que participou de uma sessão do TJ-AC mesmo estando com COVID-19.

Ao falar sobre a nova gestão do TJ-AC, o desembargador ressaltou a importância de um atendimento eficiente e claro ao jurisdicionado. Ele destacou que oito novos juízes serão empossados para ampliar a cobertura no estado, inclusive em comarcas mais distantes. “Nossa preocupação é atender bem as pessoas, usando uma linguagem simples que elas possam compreender. A presidente do tribunal, desembargadora Regina Ferrari, tem realizado um trabalho excepcional, acompanhando as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”, disse Camolez.

Ele também mencionou a transição administrativa no TJ-AC, com a desembargadora Regina assumindo a presidência, o desembargador Nonato Maia na corregedoria e ele próprio na diretoria da Escola Judiciária.

“O Poder Judiciário foi até os servidores, desde Assis Brasil até Rodrigues Alves, oferecendo exames e atendimentos. Isso é um diferencial. Também catalogamos os servidores que podem ser doadores de sangue e órgãos, algo que não existia antes. Agora, temos essas informações registradas, o que facilita a mobilização em caso de necessidade”, explicou.

Com informações: AC 24 horas