O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, fez um balanço positivo de sua gestão na área de saúde durante entrevista ao jornalista Roberto Vaz, no programa Bar do Vaz, exibido pelo ac24horas, na tarde desta quarta-feira (11). Em um ano repleto de desafios, Pascoal destacou avanços significativos, como a reativação dos transplantes renais e a ampliação das cirurgias eletivas. Ele também defendeu a regionalização da saúde, ressaltando a importância de um atendimento mais próximo da população, e enfatizou que 96% dos acreanos dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).
Sobre os desafios enfrentados, Pascoal afirmou que 2024 foi um “ano de muitas entregas” para a saúde pública do Acre. “Foi um ano que mostrou a necessidade de reforçar o planejamento e fortalecer as regionais, como Brasileia e Cruzeiro do Sul, que são polos estratégicos”, destacou.
O pronto-socorro de Rio Branco, que atende pacientes de todo o estado, é um dos principais pontos de atenção da gestão. Pascoal explicou as mudanças realizadas no setor: “Recentemente, fizemos mudanças na gestão, com a nomeação de profissionais experientes em urgência e emergência. Temos trabalhado para evitar pacientes nos corredores e dar vazão a procedimentos de alta complexidade. É importante que a população entenda que o pronto-socorro é para emergências, como infartos, AVCs, insuficiência respiratória ou traumas graves”, salientou.
Em relação à terceirização na saúde, Pascoal esclareceu que o modelo não implicará custos para a população. “Isso é um equívoco. A terceirização não significa que haverá cobrança. Os serviços continuam gratuitos, tanto para brasileiros quanto para estrangeiros”, afirmou.
Ao ser questionado sobre os desafios para 2025, Pascoal revelou planos para expandir e melhorar a infraestrutura regional de saúde no estado. “Nosso objetivo é replicar, na regional do Alto Acre, a estrutura que construímos no hospital regional do Juruá. Brasileia precisa oferecer o mesmo nível de atendimento, com todas as condições necessárias. Queremos estruturar o hospital de Brasileia para ter cirurgiões 24 horas, ginecologistas, pediatras, anestesistas e, principalmente, uma UTI com pelo menos 10 leitos. A ideia é que o paciente seja atendido, tratado e receba alta sem precisar sair da cidade”, explicou.
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Com informações: AC 24 horas