Perguntas invasivas? Saiba 4 maneiras de estabelecer limites com parentes durante as festas de fim de ano

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Todo Natal, Gabriel Ronquillo teme as inevitáveis perguntas de parentes bem-intencionados sobre quando vai se casar ou ter filhos.

— Eu não quero chatear meus pais brigando com uma tia — diz Ronquillo, de 36 anos, que é filipino-americano.

Na cultura dele, explica, o respeito pelos mais velhos é fundamental. Por isso, ele tenta ou lidar educadamente com as perguntas, ou evitar a conversa por completo. Às vezes funciona — mas, às vezes, “ainda sai um pouco daquele adolescente irritado”, admite.

Terapeutas relatam que, nessa época do ano, é comum ouvirem de clientes questões semelhantes sobre a ansiedade relacionada às dinâmicas familiares.

Embora algumas pessoas consigam facilmente interromper perguntas ou comentários indesejados, “essa abordagem direta pode não ser bem recebida” em certas culturas ou estruturas familiares, complementa Jenny Wang, psicóloga clínica cuja clientela inclui muitas mulheres asiático-americanas e filhos de imigrantes.

— Frequentemente, precisamos pensar de maneira mais estratégica e criativa — explica.

Com informações: O Globo