O pinhão, a semente da pinha, faz parte do cardápio de brasileiros principalmente do Sul e Sudeste do país. Conhecido por ser nutritivo e com baixa caloria, o alimento apresenta outro grande benefício: dois grupos de prebióticos, o amido resistente e o FOS (fructooligossacarídeos), como mostra novo estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Os probióticos são microrganismos vivos – bactérias ou leveduras – que, quando ingeridos ajudam a manter ou ou introduzir microrganismos “saudáveis” ou “bons” no microbioma, trazendo benefícios à saúde. Enquanto os prebióticos são alimentos para os microrganismos.
Godoy também aponta que os compostos encontrados no pinhão haviam sido observados em outras fontes vegetais, como alcachofras, aspargos e chicória. Dessa forma, a semente pode se tornar uma boa opção para incluir na alimentação.
Para o estudo, três variedades de pinhão foram analisadas, Sancti josephi, Angustifolia e Caiova, que são colhidas em diferentes épocas do ano, correspondendo a diferentes estágios de maturação.
As evidências encontradas pela equipe foram publicadas na revista científica Food and Nutrition Sciences.
Com informações: O Globo