Você provavelmente já ouviu falar das “blue zones”, ou zonas azuis: regiões espalhadas pelo planeta onde as pessoas vivem mais do que a média mundial.
Fazem parte da lista, em que mais pessoas chegariam aos 100 anos do que no resto do mundo, Loma Linda (Califórnia, EUA), Okinawa (Japão), Nicoya (Costa Rica), Ikaria (Grécia) e Sardenha (Itália). Mas, agora, essa pesquisa está sendo colocada em cheque.
De acordo com o clínico-geral, endocrinologista e autor do e-book “Segredos para chegar aos 100 anos saudável e feliz”, Fabiano Serfaty, o conceito das blue zones foi introduzido em 2004 e popularizado pelo jornalista Dan Buettner.
Os locais foram associados a hábitos de vida simples e saudáveis como alimentação nutritiva, atividade física, vida comunitária e propósito. Desde então, tornaram-se uma marca global, com livros, séries, parcerias comerciais e programas para certificar cidades.
— O verdadeiro segredo para a longevidade extrema parece ser mudar-se para onde as certidões de nascimento são raras, ensinar seus filhos a fraudar aposentadorias e começar a mentir — afirmou Newman à agência de notícias AFP, ironizando a qualidade dos dados que servem como base para determinar essas regiões.
Um exemplo é Sogen Kato, considerada a pessoa mais velha do Japão até que seus restos foram descobertos em 2010. Havia morrido em 1978. Sua família foi acusada de manter sua aposentadoria por três décadas. O governo decidiu abrir uma investigação que revelou que 82% dos centenários do Japão, cerca de 230 mil pessoas, estavam desaparecidos ou mortos.
Com informações: O Globo