A temporada de festas pode ser um momento de alegria, celebração e indulgência em comidas e refeições deliciosas. No entanto, para muitos, também pode ser um período emocionalmente desgastante e estressante.
Esse estresse pode se manifestar em nossos hábitos alimentares, levando ao que é conhecido como comer emocional ou comer por estresse.
A resposta ao estresse humano é uma rede complexa de sinais entre o corpo e o cérebro. Nosso sistema nervoso responde a eventos físicos e psicológicos para manter nossa saúde. A resposta ao estresse – que pode ser sutil ou desencadear uma reação de luta ou fuga – é essencial e parte da vida cotidiana.
No entanto, às vezes nossa relação com a comida se torna tensa devido a diferentes tipos de estresse. Podemos associar sentimentos de vergonha ou culpa ao excesso de comida. Ansiedade ou insegurança também podem fazer com que algumas pessoas comam menos durante períodos estressantes.
Com o tempo, as pessoas podem começar a associar a alimentação a emoções negativas – como raiva, tristeza, medo ou preocupação. Essa ligação pode criar ciclos comportamentais de comer emocionalmente. “Comedores emocionais” podem desenvolver respostas cerebrais alteradas ao ver ou sentir o cheiro de alimentos.
Com informações: O Globo