O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será submetido a um novo procedimento — uma embolização das artérias meníngeas — para evitar mais sangramentos no cérebro. A cirurgia será realizada nesta quinta-feira, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde o presidente está internado. A decisão foi tomada pela equipe de médicos, após notarem que o líquido do dreno na cabeça continuou sanguinolento — o aspecto deveria ter voltado ao normal no segundo dia após a primeira cirurgia.
A embolização das artérias meníngeas é um procedimento comum para a maioria dos pacientes que se submete à drenagem de hematoma cerebral, cirurgia realizada por Lula nesta semana.
A cirurgia é considerada minimamente invasiva e oferece risco baixo, de acordo com a equipe médica do presidente. O procedimento pode ser feito sob sedação ou anestesia geral, o que deve ser decidido apenas no momento do procedimento.
O procedimento será feito pela manhã, na sala de cateterismo, e deve ter duração de menos de uma hora. No processo, é realizada uma punção na virilha, por onde um cateter será introduzido até o local onde ocorrerá a embolização (fechamento de pequenos vasos que ainda estão perdendo sangue).
A cirurgia é considerada minimamente invasiva e oferece risco baixo, de acordo com a equipe médica do presidente. O procedimento pode ser feito sob sedação ou anestesia geral, o que deve ser decidido apenas no momento do procedimento.
Lula foi submetido a uma trepanação na terça-feira para tratar uma hemorragia (sangramento) intracraniana. A cirurgia foi realizada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e, de acordo com a equipe médica, o mandatário deve permanecer três dias na UTI e cerca de uma semana internado.
O tempo de internação do presidente não deverá mudar com o novo procedimento.
Com informações: O Globo